quarta-feira, junho 27

Quem acertou? E quem ganhou?

O Ministério da Educação e a Associação de Professores de História estão em desacordo relativamente a uma questão do exame do 12ºAno. Mais enganos?
O enunciado do exame pedia para que os alunos justificassem o crescimento económico de
quatro países designados por “tigres asiáticos”. Acontece que este termo nos manuais surge como os “dragões asiáticos”.

Para evitar confusões, recomendo a ambas as entidades um
encontro em terreno neutro: o jardim zoológico de Lisboa para decidir qual o animal pedido.

Ganhamos todos aqueles que nunca tiveram oportunidade de estudar esta matéria, pois agora podemos saber que os quatro "dragões asiáticos" se referem à Coreia do Sul, Hong Kong, Taiwan e Singapura enquanto que os quatro "tigres asiáticos" são as Filipinas, Indonésia, Malásia e Tailândia.

Pautas das Provas de Aferição do 4º,6º e 9º Anos

O governo da onda tecnológica quer esconder os resultados das provas de aferição da opinião pública pois só mediante conhecimento de uma palavra-passe é possível aceder às mesmas. É claro que todas as escolas tem acesso, mas mesmo estas apenas têm acesso às pautas das suas turmas.

Assim, não é possível fazer uma análise dos resultados das Escolas a não ser que se faça uma visita a todas elas e se copiem as pautas. Nas Escolas, as pautas encontram-se afixadas num placard acessível ao publico em geral.

Como Pai interesso-me pelos resultados da minha filha, assim como pelos resultados dos restantes colegas da turma pois gostaria que analisar a situação global da turma. Desejaria que o acesso fosse facultado online, o que me evitaria uma deslocação de 400 quilómetros.
Hoje, tal como no passado, alguns alunos menos sérios aproveitam-se dos horários complicados dos Pais para esconder os seus verdadeiros resultados. Um portal na Internet funciona como uma repartição, aberta 24 horas por dia, o que permitiria um acesso dos Pais aos resultados do seu filho na hora que lhe fosse mais conveniente.

Felizmente, existem Escolas que procuram diversificar a oferta de consulta de dados por diferentes vias e não tendo nada a esconder já disponibilizam as pautas nas páginas de internet da sede de Agrupamento dos Estabelecimentos de Ensino.
Agradeço aos Órgãos de Gestão, em nome dos Encarregados de Educação que tudo fazem para participar na vida escolar dos seus educandos.
Continuem com o bom trabalho!

Retrocesso no Tabaco

Parece mentira mas o governo prepara-se para recuar em mais uma medida. Agora a posição do PS relativamente à proibição total de fumo nos espaços mais pequenos (estabelecimentos comerciais) alterou para a livre escolha dos proprietários em determinar se querem ter um estabelecimento com ou sem fumo.
Os fumadores passivos têm que mostrar a esses proprietários aderentes ao fumo a sua indignação, informando-os que a sua opção é a errada e que por isso estão dispostos a andar mais uns metros até encontrar um estabelecimento sem fumo ou a ir para casa tomar o seu café. A Nespresso agradece!

Aos actuais fumadores passivos aconselho a reivindicarem os seus direitos uma vez que durante anos foram compreensivos e tolerantes perante os outros, os fumadores. Aos fumadores aconselho a moderar no abuso que é reivindicarem direitos adquiridos. Os espaços exteriores existem e aguardam por eles.

sábado, junho 23

Mais um erro no Exame Nacional

O que está em causa é a Educação! O Ministério de Educação anula pergunta no Exame de Física.

Não entendo como é possível que num exame nacional possam existir dúvidas levantadas na composição de uma questão. Neste caso a culpa foi para uma figura, que apresenta uma incorrecção e assim inviabiliza a concretização de uma resposta correcta.
O grupo de trabalho escolhido pelo Ministério da Educação não teve com certeza tempo para corrigir essas falhas. Será que esse grupo apenas formalizou propostas de reunião de trabalho em cima da hora ou fizeram as suas reuniões online através do skipe?
O Ministério agendou os exames para o mês de Junho e não terá salvaguardado uma regra necessária, impedir que fique tudo por fazer no último dia.

Está na hora dos pais e professores perceberem como funciona a escolha desses senhores doutores e qual o tempo que dispõem para a elaboração das provas de exame.

O Ministério vem justificar a causa pelo sucedido, compensando os alunos examinados, através da majoração da nota obtida no exame. Convinha, isso sim, que fossem apresentados os profissionais causadores desta situação ou a gráfica responsáveis pela adulteração da respectiva figura.

Não é justo o Ministério de Educação esconder os responsáveis por esta situação. Todos os funcionários são “anualmente” avaliados logo é justo que sejam conhecido. Só assim poder-se-á comprovarmos de as suas classificações são compatíveis com a competência demonstrada.

O Ministério deve respeito a todos os alunos, logo deve garantir que estes erros não ocorram no futuro.

sexta-feira, junho 22

O Poder da Informação


Quanto mais escondida estiver a informação mais importante é a pessoa ou pessoas que a dominam.

Senhor Encarregado de Educação informe-se!

Existem escolas que possuem acordos com a empresa J.P.M&Abreu. Esta empresa de desenvolve software para gestão e administração escolar. Assim, muitas escolas do país já utilizam à muitos anos as suas aplicações informáticas: Alunos, Oficiar, Sase, Poce, Contab entre outras. À uns anos atrás, criaram a aplicação GIAE – Gestão Integrada de Administração Escolar que permite uma gestão em articulação com as restantes aplicações. Esta aplicação é que permite a gestão de controlos de entrada na escola e é visível a sua funcionalidade pois os cartões de aluno são magnéticos.
Os alunos têm que efectuar o seu registo na entrada no estabelecimento de ensino para puder aceder aos serviços de bufete, papelaria, reprografia e refeitório. Os pagamentos são feitos através destes cartões após o seu carregamento (funciona à semelhaça de um cartão Multibanco).
Na perspectiva das Escolas este software permite uma gestão facilitada de stocks de produtos, controlo interno de consumos e utilização de equipamento (reprografia, audiovisuais, etc). Este sistema permite ainda a venda de senhas e controlo de acesso ao refeitório, incluindo a gestão de alunos subsidiados, o controlo de assiduidade de pessoal docente e não docente. Possibilita ainda a elaboração de sumários electrónicos com possibilidade de ligação directa ao programa Alunos.Este software informático pode alterar as metodologias de trabalho, permitindo processos de gestão mais automatizados bem como garantir níveis de segurança e eficácia no funcionamento dos diversos sectores da escola ou agrupamento de escolas.
Claro está que o seu bom uso depende do grau de conhecimento, exigência e de objectivos delineados pelo Conselho Executivo.Este programa informático GIAE contém um módulo de consulta online (Internet) para pais e/ou encarregados de educação com acesso condicionado por password individual. Deste modo os pais e encarregados de educação têm acesso a informações gerais (constituição da turma, horário da turma, professores da turma, classificações das disciplinas nos finais de período, assiduidade, saldos dos cartões, extracto de movimentos de consumos do bufete e refeitório e
mensagens. As Actualizações de dados são diárias.

Verifique se nas escolas onde estão inscritos os seus filhos este módulo está activo pois ajudar-vos-á a melhorar a vigilância sobre os mesmos.

Vamos jogar Crapô ou Crapaud

Actualmente, trabalho e nem sempre tenho a disponibilidade necessária para jogar jogos de cartas. Em miúdo não fazia outra coisa que não fosse jogar cartas, ping-pong e futebol. A disponibilidade era tanta que passávamos horas a fio na jogatina. Lembro-me que um dia, de muita chuva, cheguei a casa lá pelas 20 horas. Estavam todos à minha procura e o resultado foi um “enxerto” de porrada. Aprendi na hora, pois não voltei a repetir a graça.

No clube recreativo da terra tive oportunidade de aprender a jogar Crapô. Hoje, pretendo ensinar a jogar a minha filha de 10 anos e outros jovens meus conhecidos. A meu ver é um jogo que permite melhorar a concentração, memória, a paciência, além de permitir aprender a lidar com a derrota.

O Crapô ou crapaud é um jogo do tipo paciência, que conta com a participação de dois jogadores. São necessários dois baralhos de cartas e entram todas as cartas à excepção dos jokers. Como jogar? Passemos às regras que aplico quando jogo, se bem que podem existir outras.
Um dos jogadores baralha as cartas e após finalizar oferece a oportunidade ao outro jogador para “cortar” o baralho. Agora, o jogador distribuiu as cartas pelos dois, uma a uma. Em seguida, cada jogador põe quatro cartas viradas na parte central da mesa. Cada jogador tem na sua posse 48 cartas que vão distribuir-se num monte à sua direita com 13 cartas, designado por crapô (ou crapeaud). Cada jogador vira a 13ª carta do “crapô”. Começa a arrumar o “tabuleiro”, aquele que mostrar a carta de maior valor. O jogador arruma as 8 cartas em duas colunas reservando espaço de duas cartas entre essas colunas (ver imagem). Constitui, assim, uma matriz de 4 linhas por quatro colunas. A parte central servirá para reconstruir os naipes por ordem crescente, do ás ao rei. Cada coluna lateral permitirá a colocação de cartas de modo a obter sequências decrescentes de valor e alternadas de cor.
O “crapô” poderá receber cartas do adversário caso este tenha uma carta sequencial do mesmo naipe, crescente ou decrescente que está à mostra no “crapô” e apenas na situação de casa aberta ou vazia.
O monte de cartas rejeitadas (i.e. que não tiveram entrada em jogo) também pode receber cartas do adversário caso seja sequencial, crescente ou decrescente, mas do
mesmo naipe.
As casas vazias permitem ao jogador colocar as cartas do crapô no tabuleiro.

Comecemos: O jogador retira a carta do seu monte e verifica se ela tem entrada no jogo, realizando tantos movimentos quantos puder, caso contrário coloca na mesa virada para cima (monte das rejeitadas).
Quando se coloca a carta no monte das rejeitadas, não deu entrada, passou-se a vez de jogar ao outro jogador.
Quando o monte se esvaziar o monte de rejeitadas vira e passam a constituir o novo monte.
Ganha o jogo o jogador que ficar sem cartas em primeiro lugar.

segunda-feira, junho 18

Os nossos políticos são pessoas da maior seriedade e honestidade!


Segundo o jornal "Público”, o ex-presidente da Câmara Municipal de Celorico da Beira, foi hoje condenado pelo tribunal local a uma pena de cinco anos e dez meses de prisão, ficando ainda proibido de exercer cargos públicos num período de cinco anos.
É Injusto, ficar proibido de exercer cargos públicos por tão pouco tempo, devia ser para sempre. Talvez, assim, os actuais autarcas tenham maior temor em cometer ilegalidades.
São poucos os casos julgados e condenados. Seguramente, a dificuldade está em reunir a prova do dito crime, Poderia ser mais fácil se o ónus da prova de alguns crimes, nomeadamente de corrupção e do enriquecimento fácil, ficasse a cargo do acusado. Qualquer pessoa honesta estaria disposta a demonstrar a origem dos seus bens a um juiz.

Os “portugueses” privilegiam os políticos de nome manchado, pois votam neles para continuarem a comandar os destinos de algumas autarquias. Estamos perante um problema cultural, um Chico esperto desembaraça-se melhor de um Zé honesto que vive com traumas existenciais. Os progressos do concelho serão melhores com o dito Chico esperto. Será?

Cada vez mais me convenço que a população em geral tem que criar oposição e decidir as matérias legais relativas aos políticos. Não faz sentido os políticos definirem leis para os próprios e que quase nunca vão de encontro com o interesse geral mas sim com o interesse particular dos mesmos.
Acontece que os outros políticos sérios, tudo fazem para que isso não aconteça. Assim protegem-se uns aos outros? Eu cá não os condeno! O Tanas!
Os senhores políticos, do governo, do parlamento e os outros, na sua maioria olham para o bem-estar dos colegas políticos dificultando a análises das situações.
Vamos todos pedir que o enriquecimento fácil seja condenado e que os indiciados sejam obrigados a pôr as cartas na mesa, isto é, que mostrem a origem dos bens do seu agregado familiar. Deveríamos ir mais longe, criando leis que criassem a obrigatoriedade de averiguações aos rendimentos dos anteriores durante 10 anos (10 no mínimo) após o término do cargo autárquico desempenhado.

domingo, junho 17

A Informatização dos Serviços Administrativos e a sua Avaliação

Nas Escolas Básicas e Secundárias existem contratos de assistência ao software de suporte para o tratamento de dados relativos aos alunos, funcionários e equipamentos. Podem, inclusive, ter contratos de assistência com empresas informáticas para apoio na manutenção dos equipamentos e das redes existentes.
As Escolas possibilitam anualmente formação, a uma parte dos seus funcionários, fornecida por essas empresas. Esse é um ponto forte para melhorar os conhecimentos dos funcionários e consequentemente possibilitar uma melhoria do seu desempenho.
Os serviços administrativos de uma Escola estão organizados de acordo com o seu chefe e o respectivo órgão de gestão. Nos serviços de Administração Escolar, vulgo secretaria podem coexistir dois tipos de funcionários, os assistentes administrativos e os técnicos profissionais dos serviços de acção social.
A qualidade dos serviços só pode ser feita através de uma atenta observação, pois facilmente as aparências iludem. Os comportamentos podem ser condicionados pela presença de um adulto estranho ou de um elemento do órgão de gestão. Através da análise do trabalho diário e pela verdadeira análise dos dados inseridos nos programas informáticos poder-se-á constatar se o trabalho está a ser devidamente executado e se o tempo de execução é o adequado.

Sugiro aos decisores do Ministério de Educação, que ponderem na construção de novos estabelecimentos de ensino pela integração dos gabinetes do Órgão de Gestão de modo adjacente, separados por vidro, aos espaços relativos aos serviços administrativos. Os Gabinetes do Órgão de Gestão deveriam ter duas entradas, sendo uma delas para os Serviços Administrativos.
Este é um procedimento construtivo comum em qualquer dependência bancária. Qual será a real motivação para esse facto?

Se os avaliadores dos assistentes administrativos e os técnicos profissionais são também os elementos do órgão de gestão então estes deveriam ter acesso directo a uma observação privilegiada do comportamento diário destes funcionários para além do próprio Chefe dos Serviços Administrativos.

sexta-feira, junho 15

“O gesto feio”

Se este senhor fosse professor do ensino básico e estivesse requisitado pela Direcção Regional de Educação do Norte estava com certeza feito ao “bife”.
Um gesto obsceno deste tipo é caso para processo disciplinar!

Boas ou más novidades para os funcionários públicos

Ontem, o Governo aprovou a proposta de Lei que estabelece os regimes de vinculação, de carreiras e de remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas com a concordância da estrutura sindical FESAP.

Estas novas directrizes deverão entrar em vigor em Janeiro de 2008. Estão previstas progressões na carreira, baseadas nas classificações de desempenho dos funcionários. Vai também ser criado um mecanismo que permitirá manter a situação de progressões obrigatórias dos funcionários, através da obtenção de créditos.
Existe uma prerrogativa em o funcionário mantém a posição remuneratória ou passará para uma superior intermédia caso ocorra uma transição da grelha salarial actual para uma grelha futura.
O Governo garante que os actuais funcionários com vínculo de nomeação definitiva que, por não exercerem funções de soberania, passam para o regime de contrato mantêm os actuais direitos em matéria de cessação de vínculo, protecção social e mobilidade.

terça-feira, junho 12

Os alunos do 9ºAno já estão de "férias"

Os alunos que sempre levaram a sério os seus resultados, a sua atenção e participação nas aulas, estão ansiosos para que chegue a data do exame para se libertarem do stress e descansar. Os outros, “aqueles que vão à escola” têm agora oportunidade de apanhar uns banhos de sol ou de “choramingar” juntos dos professores porque têm dúvidas. De nada serviu serem chamados à atenção pelos maus resultados ou pela má conduta na sala de aula. Enfim, pelo menos agora vão ter tempo para reflectir sobre os seus erros e esperemos de cresçam e voltem "diferentes".

Os professores de Língua Portuguesa e de Matemática estão a definir horários suplementares para apoiar no estudo os alunos propostos a exame. Alguns não estão interessados atendendo aos resultados que obtiveram e outros surgem com dúvidas básicas dizem os professores. Os professores lamentam-se: “agora é que eles se lembram que tem que saber a matéria”

A senhora ministra deveria mandar averiguar se as Escolas Secundárias, que ministram aulas ao ensino básico (7º, 8º anos) terão interrompido ou não as aulas. Consta que algumas aproveitam-se desse pormenor, ie, de terminarem as aulas para o 9ºAno para entrar em modo “Standby
”.

A Senhora Ministra não gosta de ser contestada!

A Senhora Ministra da Educação sofreu críticas da Associação de Professores de Matemática (APM) relativamente aos exames nacionais do 9ºano durante uma reunião de balanço do Plano da Matemática, em 22 de Maio.
Durante essa reunião a ministra terá mencionado que: “pela primeira o país associa os resultados não apenas à «performance» dos alunos, mas também ao trabalho das escolas e dos professores, para o melhor e para o pior”.
Em reacção a APM na voz da sua presidente referiu que criticou essa análise atendendo à «ausência de sentido pedagógico» e à «leitura muito simplista e redutora do que é esse trabalho e a educação».
Posteriormente, a APM terá sido convidada a deixar a Comissão de Acompanhamento do Plano da Matemática. "Que tristeza!"

Os professores de Língua Portuguesa e de Matemática estão “fritos” caso fiquem de braços cruzados uma vez que estão a ser postos em causa.
A Senhora Ministra deveria ponderar bem, pois grande parte dos problemas na Educação tem origem superior, isto é, é preciso não branquear resultados, dificultando a passagem efectiva de anos impedindo que os alunos transitem de ano com níveis negativos.
Deixo esta reflexão: o que poderá fazer um professor que ministre aulas no 9ºano de Língua Portuguesa ou Matemática, a um aluno que sistematicamente obteve nível inferior a três durante anos? Quantos alunos chegam a transitar de ano com 3 “negativas”? Cidadãos de Portugal quereís resultados reais ou resultados para fins estatísticos?

sábado, junho 9

Transferência de competências na área da Educação para as autarquias

O governo está a ultimar as negociações em torno da transferência de competências para as autarquias. O pessoal não docente já está inquieto para saber as novas que vêem ai. Estará o seu posto em risco! Existirá mobilidade concelhia? Como será feita a compatibilização dos vínculos e vencimentos quando um auxiliar contratado por uma autarquia tem um ordenado e o auxiliar contratado actualmente pelo Ministério de Educação outro? Aguardemos mais algum tempo para saber como tudo se resolverá.

Segurança Nocturna das Escolas

Todo o cuidado é pouco! Hoje, Coexistem guardas-nocturnos e elementos passivos de segurança – alarmes em algumas Escolas.
Podem existir um ou dois funcionários numa Escola a desempenhar essas funções. O quadro referente a esta categoria de funcionários será extinto assim que o seu lugar vagar. Neste caso defendo que estes funcionários deveriam ser reconvertidos para desempenhar funções de manutenção ou de auxiliares de educação com atribuições distintas a definir pelos órgãos executivos na medida em que maioritariamente são homens.
As Escolas com guardas-nocturnos também são assaltadas e a dúvida existe. Onde estava o guarda nesse momento? Lembro que no período da noite ninguém vigia a sua presença a não ser que exista um controlo mecânico para o efeito. E será que funciona?
A aposta passa por instalar dispositivos de alarme (com ligação directa à Polícia) ou em rondas por empresas de segurança. Bastariam os alarmes se as polícias fossem colaboradoras efectivas num processo de rondas. O alarme ao ser accionado no estabelecimento seria automaticamente detectado na esquadra. Simultaneamente, a polícia contacta os responsáveis da gestão da escola e desloca-se para a mesma, entra e verifica a existência ou não de intrusos.
O conceito de “falso alarme” não pode existir, caso contrário o assaltante acaba por ser bem sucedido na sua pretensão.

quinta-feira, junho 7

A OTA é um paraíso a conservar e o "Deserto" é um espaço onde deveríamos implantar o novo aeroporto.

A esperança média de vida de um sujeito do sexo masculino em Portugal é de 72 anos. O nosso ministro das obras públicas, apresenta as necessidades dos vulgares decisores que abundam neste país. Quer decidir depressa para puder usufruir destas infra-estruturas e eventualmente de outras regalias invisíveis ao comum cidadão de Portugal. Não lhe interessa que outros paguem no futuro pela sua obstinação.
É lógico previligiar a segurança em detrimento de outros factores? Não!
O factor segurança tem que ser visto como a prioridade primeira. Temos que pensar que as outras potenciais localizações para o aeroporto são mais seguras e permitem a sua expansão no futuro.
Sr. Ministro, onde tinhamos um descampado, ou um deserto, hoje está povoado de pessoas e de tipos diferentes infra-estruturas. Convinhamos que projectar para o futuro é bem melhor do que fazer porque tem que se fazer.
Deveria ser público o nome dos proprietários das terras onde o senhor pretende colocar o "seu aeroporto". Isto para que não pensemos que a sua decisão esteja associada a pressões de grupos de interesse, de pessoas "amigas" que há muito previam que isto pudesse acontecer e se "mexeram" muito bem.

Qualquer cidadão que pague imposto é parte interessada sobre a forma como o seu dinheiro está e irá ser gasto. Os políticos têm que perceber que as suas decisões pesam nas nossas carteiras e por isso é legitimo da nossa parte opinar sobre a matéria, tendo ou não forma cientifica para o efeito.
Muitos técnicos também manifestam opinião contrária à instalação do aeroporto na OTA. Estou com eles!
Solicito à sua colega, a ministra de Educação que tome medidas para mudar este tipo de mentalidade retrogada de projectar algo sempre para o curto prazo sem pensar no futuro, pois este é um problema educacional.

quarta-feira, junho 6

A manutenção das Escolas

Algumas Escolas têm no seu quadro um funcionário afecto à área de manutenção. Este é responsável pela execução dos trabalhos necessários à reparação das deficiências detectadas na Escola. Acontece que este quadro será extinto assim que o funcionário se reformar. Depois, a quem caberá assumir essas responsabilidades? Ao pessoal auxiliar de acção educativa ou às empresas de manutenção privadas?A existência de diferentes quadros, diferentes categorias: Auxiliar de Acção Educativa e Pessoal da Manutenção só veio perturbar o serviço pois este último dificilmente poderá reparar uma persiana sem o auxílio de outra pessoa. Está só e a sua tarefa é penosa. Tanto mais que alguns colegas auxiliares esquivam-se a ajudar quando solicitados, escondendo-se atrás das suas competências mesmo em momentos de pauta de serviço (i.e. não estando a fazer nada).
Aparece-me desadequado terminarem com este quadro sem estar previsto um reajustamento na categoria de auxiliar. Pouca gente terá reflectido que uma tomada de decisão deste tipo acarreta um custo acrescido para as Escolas, vendo-se obrigadas a solicitar um aumento de orçamento.
A colocação de um simples vidro ou de uma torneira acarreta para o estabelecimento um acrescimento de 20 euros/média por deslocação. No entanto, o número de persianas, de lâmpadas e outros equipamentos faz-se quase diariamente. Multipliquem por vinte euros cada deslocação do técnico acrescidos do tempo de execução do serviço. Virão que pode não compensar.
Conheço uma Escola que contratou uma empresa de jardinagem por 750 euros mensais após a reforma do funcionário camarário que tratava dos jardins. Hoje essa Escola, após adquirir equipamento de jardinagem no valor de 2500 euros, e atribuindo essas funções ao seu funcionário de manutenção tem efectuado esse serviço. Com certeza concordarão que esta foi uma excelente opção pois os valores da aquisição do equipamento à muito que já foram amortizados.
Um funcionário custa ao estado uma média de 600 euros mensais.
Assim sendo devem as Escolas simplesmente perder estes funcionários ou deverão qualificar outros (os auxiliares) para as mesmas funções?Termino, lembrando que estes funcionários deveriam ter acesso a formação extra em diversas áreas: jardinagem, electricidade, frio, canalização, impermeabilização e construção, para levar a cabo as suas funções

sábado, junho 2

Video "Conversa da Treta"

Um fenómeno a ter em consideração.

http://www.youtube.com/watch?v=4DV8Pq-ffX4

“A idade é um posto” que o diga a Senhora Ministra da Educação.

Serão todos os “velhos” dignos desta recompensa?
Desde que o Mistério de Educação aprovou o novo Estatuto da Carreira Docente, que dividiu a carreira do professor em duas partes, a de professor e a de professor titular. Os candidatos para o concurso de professor titular contam-se pelos dedos nas Escolas pois precisam de estar posicionados nos três últimos escalões e ter mais de 18 anos de serviço. Assim, que esta fase passar serão os professores mais importantes da Escola ocupando os cargos disponíveis de coordenação e de gestão (espero eu).

Este é o presente envenenado que a ministra lhes reserva pois muitos deles queriam apenas ser tomados a sério, nas suas opiniões, relativamente a decisões de gestão, sem nunca ocupar as cadeiras do poder (órgão de gestão). Nas coordenações serão chamados a avaliar os colegas e indirectamente responderão pelos resultados dos alunos pois serão avaliados por entidades externas à Escola.
Durante anos, a Escola sobreviveu às regalias de muitos destes “velhotes” que se refugiavam no seu estatuto: idade e posição na estrutura interna, para terem as melhores turmas e os melhores horários. Agora, é que vão ser elas: vão andar de candeias às avessas para ver quem fica com o quê e a ver quem faz menos!

Seriamente, não concordo com esta divisão na carreira pois considero que estes profissionais valem pelo que produzem, pela polivalência e pelas capacidades que revelam. Que o digam os pais dos alunos cujos Directores de Turma correspondem aos professores mais novos da Escola. Será que o órgão de gestão lhes atribuiu esse cargo pela sua competência ou por os mais velhos não o quererem? Claro, que a resposta está ai, essa função implica mais responsabilidades, preocupações e bastante mais trabalho.
A Ministra não esteve à altura por que não colocou este cargo, o de director de turma, como obrigatório para os professores titulares? A justificação é só uma desculpa para não tirar “regalias” aos velhotes.
Quanto à questão inicial não tenho dúvidas que a experiência por si só seja importante. Ela apenas valoriza os individuos que a experimentam de uma forma participativa, interessada e voluntariosa para que seja verdadeiramente enriquecedora senão não traz qualquer benefício.

sexta-feira, junho 1

Repensar as Matrículas dos alunos nos Estabelecimentos de Ensino

O governo da nação deveria repensar se existe ou não necessidade de alterar as condições de inscrição de um aluno num estabelecimento de ensino. Actualmente, os pais matriculam os seus filhos na Escola mais próxima da sua residência ou junto da área de trabalho sem conferir se os seus interesses e o dos seus filhos estão devidamente salvaguardados. Abrindo o leque de Escolas para matricular um aluno estariam criadas condições para haver uma concorrência saudável entre Escolas. Claro que as escolas seriam, inicialmente, obrigadas a definir prioridades de selecção dos alunos (condições de acesso). Estas prioridades seriam públicas, isto é, seriam facultadas para consulta por afixação nas Escolas e por publicitação na página da Direcção Regional de Educação respectiva.
É evidente que a Direcção Regional de Educação teria sempre de garantir a existência de um lugar disponível numa Escola para um aluno que não fosse seleccionado na fase de Escolas. Para observar essa possibilidade as Escolas seriam obrigadas a disponibilizar a lista dos alunos admitidos e não admitidos. Para facilitar este processo poderia ser criado um número nacional de estudante.

O acto de renovação de matrícula foi alterado no ano anterior com vista à simplificação de processos, acontece que nem sempre as Escolas estão preparadas para dar uma resposta adequada.
Os professores e funcionários das Escolas ainda estão “presos” a diversos procedimentos, o que por vezes dificulta a concretização dos objectivos propostos por instâncias superiores.