terça-feira, julho 31

Portáties para muitos!

O programa eEscolas que permitirá a muita gente adquirir um computador portátil a preços simbólicos pode trazer constrangimentos, a alguns. Isto, porque a campanha publicitária menciona que o adquirente (aluno do 10ºAno, professor ou formando inscrito no programa Novas Oportunidades) terá que efectuar, na pior das hipóteses, uma prestação de 150 euros e uma mensalidade de 15 euros por mês durante 12 meses.
Acontece que isto não é verdade para os professores. Basta consultar a proposta da TMN, para verificar que esta obriga a uma fidelização de 36 meses. Assim, se o adquirente professor interromper o contrato antes desse prazo fica obrigado a cumprir o pagamento das mensalidades remanescentes.
Além, disso o custo mensal passa de 15 para 17,5 euros.

Apesar de poder efectuar desde já uma pré-inscrição esta só se efectuará a partir de 1 de Setembro de 2007. Confirme estas afirmações aqui.
Deixo a proposta da TMN para sua análise:
Portátil Fujitsu Siemens AMILO Pro V3515 Edition
Monitor 15,4"Pentium Dual Core 1,86 GHzMemória 1GBDisco 80GBDVD Writer

As restantes operadoras ainda não anunciaram as suas ofertas no referente à marca do equipamento. Todas estas empresas deveriam possibilitar uma pesquisa mais detalhada das características dos portáteis para além das enunciadas.

Avalio esta iniciativa do governo como positiva. Os potenciais aderentes a este programa não se podem esquecer que as limitações dos equipamentos visam um objectivo, que é possibilitar o acesso a novos conteúdos e contextos/ferramentas de trabalho.

quarta-feira, julho 25

Manuais Adoptados nas Escolas

Qualquer Aluno ou Encarregado de Educação pode conhecer os nomes, autores e preço dos livros/manuais adoptados nas diferentes disciplinas da sua Escola, que frequenta ou que irá frequentar, no próximo ano lectivo caso faça uma pesquisa no site do Ministério da Educação ou no site da Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.

Os teus Livros! (só necessita de seleccionar o concelho)

sexta-feira, julho 20

Falta de Eficácia

Em Portugal primeira legisla-se e depois discute-se.
Antes de legislar é preciso ponderar bem sobre o assunto!

Pais de muita lei e pouca eficácia.
Basta ver a nova lei das rendas e do tabaco.

Valeu de muito pouco tanta discussão para tudo continuar da mesma. Agora só falta, a lei das universidades (novo regime jurídico das instutuiçoes do ensino superior) e onde ficará o novo aeroporto.
Estamos num pais do terceiro mundo!

Telemóveis nas Escolas

Os Ministros da Educação de diversos países estão a tomar medidas no sentido de proibir o uso de telemóveis por parte dos estudantes em ambiente escolar. Devemos seguir o exemplo da Grécia, Itália e do Reino Unido.


Ao contrário do que os pais pensam os telemóveis não servem apenas para receber as suas chamadas, servem igualmente para transmitir mensagens durante as aulas, filmar os colegas ou o ambiente da sala de aula ou cenas nos balneários do ginásio. Outro facto a ter em conta é o aumento da insegurança pessoal. O telemóvel é um risco acrescido para o estudante portador do telemóvel pois pode sofrer um assalto (existem casos de bullying).
À semelhança da proibição necessária do uso do telemóvel pelos estudantes, esta também deveria ser aplicada aos professores durante o horário de trabalho.
Numa Escola espera-se que os alunos estejam concentrados nas actividades propostas pelos professores mas o telemóvel prejudica essa atenção.

quinta-feira, julho 12

Aproximadamente 73% dos alunos tiveram resultados negativos no Exame de Matemática do 9ºAno

“Três em cada quatro alunos do 9ºAno tiveram negativa a Matemática" in Publico.
O Ministério da Educação abriu a estação da caça, às soluções e justificações, para os maus resultados dos alunos do 9ºano no exame de Matemática.
O Plano da Matemática ainda está no estado embrionário e poder-se-á cair na tentação de culpabilizar os professores pelos resultados. Pois bem, vejo que o ministério vai dar continuidade a este plano e que se propõe a melhorar a formação dos professores e o equipamento tecnológico das escolas. Também, irá investir na produção de instrumentos de avaliação.

De um modo geral, entre dentes os professores, de matemática e de outras disciplinas, consideram que as alterações que o ministério deveria adoptar, para a obtenção de uma melhoria efectiva dos alunos, passariam pela redução do número de alunos por turma e por uma maior responsabilização dos alunos pelo seu aproveitamento restringido o número de disciplinas nas quais podem obter níveis de inferiores de 3 para transitar de ano.
Parem com a máxima: “Deixemos os alunos transitar de ano, mesmo sem saber!”

Outra forma de o ministério conseguir uma verdadeira reviravolta nos resultados será através da diminuição do grau de exigência dos problemas colocados nos exames. Esta via só depende de si pois os responsáveis pela sua elaboração dos exames são seus assalariados.

No ano transacto foram tomadas providências, mas não basta apenas lançar programas para as Escolas é preciso também saber como estes estão a ser operacionalizados no terreno. O gráfico apresentado representa os resultados relativos a 2006 e 2007. Da sua observação verifica-se que os resultados são piores em 2007.

terça-feira, julho 10

Trabalhinhos improdutivos

Os Órgãos de Gestão das Escolas não deixam os professores partir de férias sem antes elaborarem algumas tarefas. Procuram ocupar os professores em tarefas administrativas e de arquivamento. Outros elaboraram inquéritos e inventários.
Na prática são chamados a produzir pouco e de revelante para os alunos. Isto devia mudar!
Existe uma cultura que persiste na distribuição deste tipo de tarefas. Poucas são as adaptações aos tempos modernos. O que interessa é dar algo a cada um dos professores para fazer durante esse tempo, no fundo ocupá-los.
Aos professores interessa que a tarefa distribuída seja fácil, que lhe permita alguma autonomia e que seja de curta duração.

Vejamos? Fará sentido elaborar inventários que não sejam acompanhados por um relatório de análise. Deixemo-nos de inventários de papel onde constam o número de mesas, cadeiras, etc.
Os serviços Administrativos de qualquer Escola possuem programas informáticos específicos de Inventariação. Lamento, que não estejam actualizados ou que aguardem por instruções para arrancar. Estas decisões, internas, devem ser tomadas no mais curto espaço de tempo para que ano após ano não se repita os mesmos erros.
As propostas de aquisição de produtos e materiais para os laboratórios e salas específicas (educação física, musical, visual e tecnológica) deveriam ser elaboradas nestes momentos de interrupção lectiva. Só assim é que os serviços administrativos poderão providenciar a sua aquisição e conseguir que as mesmas estejam disponíveis antes do arranque do próximo ano lectivo.

A grande dos professores profetiza formas de melhorar a organização das Escolas mas quando alguém tem a coragem de os obrigar a ocupar o tempo a discutir, elaborar e produzir materiais deixem de estar interessados em colaborar pacificamente. Poucos são os que estão disponíveis. Assim, os órgãos de gestão vão arranjando estes trabalhinhos para não prejudicar ninguém.

Estes momentos de interrupção lectiva são necessários para a Escola se adaptar e reajustar às novas realidades de uma forma séria e não como hoje em dia ainda continuar a acontecer. O Ministério da Educação, através das suas direcções regionais deveria averiguar o que se passa nas Escolas durante estes períodos.
Será que todos cumprem horário ou estão na praia a apanhar uma insolação?

domingo, julho 8

Aleluia! Avaliações dos funcionários da Função Pública vão passar a ser públicas

O Governo procura legislar mas os pequenos “patrões” do estado, que estão espalhados pelo país, em câmaras, em repartições, secretarias ou noutros serviços conseguem fazer aquilo que bem entendem. Estes sim, mandam no país. Se entenderem não realizar avaliações, estas não se efectivam. Milhares de pessoas, funcionários públicos, não foram no ano transacto sujeitos a qualquer avaliação. Estes “chefinhos” que empatam as medidas dos seus superiores hierárquicos deveriam ser bem penalizados.
É justo ser avaliado mas também o é saber qual a avaliação dos nossos colegas e superiores hierárquicos.

A verdade é que todos nós se não avaliamos o trabalho dos colegas, pelo menos temos uma noção das pessoas que mais valorizarmos pelo esforço, competência e desempenho.

As avaliações sendo públicas tornam os ambientes de trabalho mais pacíficos e cordiais não existindo condições para proliferarem mentiras a respeito.
O secretismo é um meio facilitador para ser criarem preferências ocultas ou esconder a ineficácia dos próprios serviços.

Consta que os dirigentes também vão ser avaliados. Acho muito bem!
Avaliar é difícil? Os avaliados só pretendem ser avaliados por alguém com conhecimento de causa e que seja um indivíduo integro na argumentação e selecção dos melhores, sem olhar a dependências e relações de amizade.
A avaliação é difícil pois deve ser justa e coerente com a própria competência de quem chefia. O desempenho de um dirigente está associado à avaliação da instituição a que preside e ao grupo de funcionários que coordena.
Não basta ser dirigente! Não basta coordenar o trabalho, é preciso que se definam objectivos anuais, que sejam ambiciosos, e que se trabalhe conjuntamente com os seus subornados liderando-os nesse esforço colectivo.
Os serviços também deveriam ser seriamente avaliados. Isto é, anualmente é necessário que seja efectuada uma rigorosa avaliação dos serviços/instituição através de uma comissão interna e por outra externa. Da análise da síntese de ambos os grupos de avaliadores resultaria uma avaliação mais justa. Esta avaliação deveria apontar soluções para os problemas apresentados, bem como dar indicações de novas metodologicas e/ou adaptações a seguir no futuro.
Num estado democrático não faz qualquer sentido esconder o valor da contribuição de um determinado funcionário. Que seja público o seu reconhecimento!

sábado, julho 7

Que maravilha!

Já foi comprar o “Selo de Carro”?
Se não foi e tem Internet em casa esteja descansada pois o processo requer muito pouco tempo de espera. No ano transacto foi criado um meio facilitador para efectuar essa aquisição.
Só precisa de ter acesso à Internet e dois registos. Um nas finanças – declarações electrónicas (
www.e-financas.gov.pt) e outro numa instituição bancária (serviço home-banking)

Através da palavra passe de acesso às declarações electrónicas - finanças, abra uma sessão e siga os seguintes passos, seleccionando as seguintes “pastas”: Contribuintes / Entregar / I.M. Veículos. Agora visualizará as matrículas do seu carro. Seleccione a matricula respectiva e dê andamento ao processo certificando ou corrigindo a morada de envio do dístico.
Em seguida, siga os seguintes passos, para obter uma guia de pagamento e uma referência de Multibanco: Contribuintes / Consultar / I.M. Veículos. Imprima essa folha, onde constam dados do seu carro e uma referencia Multibanco que utilizará para efectuar o pagamento numa caixa de multibanco ou por home-banking. Essa folha serve de prova de aquisição do “selo do carro”. Saia da sua sessão e entre numa sessão de home-banking à sua escolha para efectuar o pagamento do selo através da selecção da pasta pagamentos / Estado, introduzindo nos campos em aberto a referência de Multibanco e o custo do selo. Imprima no fim um comprovativo do pagamento. O dístico leva 4 dias a chegar pelo correio.
Apesar da explicação deste processo parecer demorada, qualquer pessoa consegue cumprir estes procedimentos em 5 minutos.

Mais rápido é impossível, nas repartições leva muito mais tempo na fila dos impressos!

A Língua Estrangeira de opção no 5ºAno

Os Encarregados de Educação vêem-se confrontados com a matrícula do 5ºAno com primeira escolha no currículo dos seus filhos. Actualmente, os pais podem escolher entre o Francês, o Inglês e o Alemão como opção de língua estrangeira. Antigamente, realmente efectuavam uma escolha, mas hoje está culturalmente enraizado que a melhor escolha está na Língua Inglesa. São poucos os que optam por outra língua. Muitos pais estão convencidos que as Escolas apenas oferecem a disciplina de Inglês apesar de existir no impresso de matrícula as outras duas línguas.

Qualquer aluno que tenha actualmente uma outra escolha que não o Inglês e que se veja na eminência de ser transferido de escola poderá encontrar dificuldades na escola receptora. As dificuldades prendem-se com o nível das línguas que estuda e o nível dessas línguas na nova escola que poderão ser diferentes.

Exemplifico: um aluno do 8ºano que tenha escolhido francês no 5ºano como primeira língua estrangeira e posteriormente no 7ºano escolhido inglês estuda francês do nível 4 e inglês nível 2. Se os pais deste aluno morar de distrito, o seu filho pode ser transferido para uma escola onde no 8ºano o francês ministrado é de nível 2 e o inglês é de nível 4.
Este é um problema que pode ocorrer e mesmo que a Escola receptora consiga fazer um enquadramento da situação, a meu ver quem sai prejudicado é sempre o aluno.

O Ministério deveria alterar as opções actuais e apostar em privilegiar o estudo do inglês para todos os alunos do 5ºAno como língua de iniciação. Apenas no 7º ano de escolaridade, os enc. de educação efectuariam a escolha de uma língua entre 3 possíveis: francês, alemão e espanhol.
Percebo que isto implicaria fazer um novo enquadramento para os professores do quadro do 2º ciclo de francês. Porém, seria bastante razoável já que muitos desde professores estão a leccionar a disciplina de língua portuguesa.

Só deste modo é que as Escolas poderão equacionar oferecer novas opções linguísticas no futuro e conciliar com as alterações globais emergentes.

terça-feira, julho 3

O tabaco na perspectiva económica

Se analisarmos a proposta da Lei do tabaco verificamos que o preço do tabaco vai passar a ter valor mínimo. Este facto deveu-se, segundo alguns, à pressão das empresas tabaqueiras. Acontece que este facto vai permitir que exista concorrência no sector. As marcas passaram a correr entre si e os empresários poderão vender a qualquer preço, desde que respeitem o valor mínimo estabelecido. Os comerciantes ficarão a ganhar pois poderão melhorar as suas margens de lucro, que actualmente são insignificantes. Não se admirem que dentro em breve, à semelhança do que acontece com as bebidas, o tabaco tenha preço diferenciado de acordo com o horário da compra ou com a escolha do estabelecimento para a sua aquisição.
Quanto à decisão de fazer do seu estabelecimento um espaço sem fumo, com fumo ou misto vão pesar vários factores. Um desses factores é a influência do número actual de clientes fumadores e dos consumos associados este indivíduo. Segundo consta, o consumidor fumador acaba por gastar mais que o cidadão não fumador. Também, é verdade que o indivíduo fumador está a alterar os seus hábitos, em virtude do custo do maço de tabaco, a sua preferência reside no preço e não na marca.

Concorrencialmente, é sensato estabelecer um prazo de preparação dos estabelecimentos para a efectiva escolha do tipo de estabelecimento. É necessário um prazo na medida em que alguns terão de realizar obras para adequar o espaço para zonas de fumo e zonas sem fumo. Além do mais não seria justo a entrada em vigor numa altura e para outros noutra.

Eventualmente, a maior dificuldade vai ser fazer ver ao cidadão Português seja ele quem for que deve respeitar a Lei.
A ver vamos, o que acontece!

O homem com mais “pastel” do mundo

Este jovem de nome Carlos Slim, Mexicano, ultrapassou Bill Gates na lista dos mais ricos da revista Forbes. Hoje, a fortuna de Carlos Slim supera a do seu mais directo adversário em alguns milhões de dólares.
Como ficar rico? Ter talento nos negócios e saber administrar. Reparem que as áreas escolhidas para o primeiro classificado são as telecomunicações, empresa TELMEX e a do segundo são as tecnologias de informação, empresa Microsoft.

Estes tipos amealham muitos milhões por ano. Esperemos que Carlos Slim e outros milionários à semelhança de Bill Gates criem alguma fundação com o objectivo de se solidarizar com os mais carenciados no mundo.