sexta-feira, outubro 26

A Educação Sexual nas Escolas

Esta é a proposta defendida pelo relatório elaborado pelo Grupo de Trabalho de Educação Sexual/Saúde, coordenado pelo Dr. Daniel Sampaio. Deverá existir um “programa mínimo e obrigatório de Educação Sexual para todos os estudantes, com consequente avaliação dos conhecimentos”, refere o documento.

A opção pela integração no programa de ensino da área Sexualidade e Infecções Sexualmente Transmissíveis será uma decisão de cada escola, segundo o Dr. Daniel Sampaio.
Cada estabelecimento de ensino terá obrigatoriamente que integrar no seu projecto educativo a disciplina Educação para a Saúde. Na Educação para a Saúde o professor coordenador pode ensinar uma, várias ou todas as quatro áreas fundamentais. São estas, além da Sexualidade, Alimentação e Actividade Física, Substâncias Psicoactivas (drogas, álcool e tabaco) e Violência e Saúde Mental.O relatório define que compete aos Ministérios da Educação e da Saúde, garantir dos objectivos associados à Educação para a Saúde.
Clique aqui, para obter informações adicionais a respeito.

Está na mão de cada um de nós, manter-se informado!

Para quem gosta de estar a par das novidades e dos progressos das Escolas não deve deixar de dar uma vista de olhos nas diversas rubricas existentes na página da Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (DGIDC).
Aí, poderá consultar a título de exemplo a rubrica “Educação para a Saúde” onde encontrará informação justificativa das alterações introduzidas nos bufetes e refeitórios escolares. Se quiser consultar a publicação Educação Alimentar em Meio Escolar – Referencial para uma oferta alimentar saudável, clique aqui.
Esta publicação recomenda e orienta as práticas alimentares em meio escolar, apresentando uma componente explicativa sobre a selecção de alguns alimentos em detrimento de outros, contextualizando as diferentes opções num quadro mais amplo, o das preocupações que partilhamos com nações e organismos a nível europeu e mundial.Tem os seguintes objectivos:
- Melhorar o estado de saúde global dos jovens;
- Inverter a tendência crescente de perfis de doença que se traduzem no aumento das taxas de incidência e prevalência de enfermidades como sejam a obesidade, diabetes tipo II, cáries dentárias, doenças cardiovasculares e outras;
- Colmatar carências nutricionais de uma população estudantil mais carenciada, fornecendo-lhes os nutrientes e a energia necessários para o bom desempenho cognitivo;
- Promover a saúde dos jovens através da Educação para a Saúde, especialmente em matéria de Alimentação Saudável e Actividade Física.
Pode também procurar saber junto da Escola do seu filho, se a mesma se candidatou em meados de Fevereiro de 2006 a um projecto específico e se tem algum professor-coordenador para a Educação para a Saúde a fim de se inteirar dos objectivos a alcançar pela Escola ao longo deste ano lectivo.
Solicite junto da Escola ou da Associação de Pais de informação sobre o projecto de candidatura.

quinta-feira, outubro 25

O reconhecimento do Mérito nas Escolas Públicas

O Conselho de Ministros, de 25 de Outubro, aprovou a regulamentação do sistema de avaliação de desempenho dos docentes da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário. A avaliação assenta em três dimensões distintas (consulte aqui o texto):
- uma ficha de auto-avaliação elaborada por cada um dos professores em exercício;
- um processo de avaliação desenvolvido pelo professor titular coordenador do departamento disciplinar, que avaliará o desenvolvimento das aulas, os materiais pedagógicos produzidos e a relação do docente com os alunos;
- a avaliação feita pelos conselhos executivos, que, entre outros aspectos, aferem a participação dos docentes na vida da escola, ou os graus de responsabilidade e de assiduidade demonstrados por cada professor ao longo do período lectivo.

Só falta ver o diploma na íntegra e o modo como vai funcionar nas Escolas, pois o que o governo manda informar não corresponde efectivamente ao que é aprovado.

segunda-feira, outubro 15

Um colosso nos céus

As evoluções tecnológicas estão sempre a “romper” em todo o lado. Esperemos que estas novas tecnologias sejam amigas do ambiente conforme dizem os seus construtores.
Este avião da Singapura Airlines possui uma cabina espaçosa e luxuosa, dispondo de três classes, num total de 471 lugares. A entrega desta encomenda fez-se com um atraso de 18 meses.


A Companhia Europeia de Aviação, AirBus, tem uma encomenda de 189 equipamentos do tipo A380. A viagem inaugural realizar-se-á no dia 25/26 de Outubro, cujo lucro reverterá para diversas instituições de solidariedade.

quinta-feira, outubro 11

O peso nas mochilas das crianças

Segundo parece na Itália a preocupação com o peso transportado pelas crianças em idade escolar chegou ao parlamento. O mesmo prepara-se para aprovar um projecto-lei no qual se compromete a instituir uma comissão científica que estudará o peso máximo que as crianças poderão levar nas suas mochilas escolares.
Segundo, o jornal Público, de hoje, essa comissão terá que estudar alternativas ao transporte, nomeadamente a obrigatoriedade de haver cacifos nas salas de aula, onde os alunos possam deixar parte dos livros e dos cadernos.Na França, as Associações de Pais mobilizam-se para reivindicar uma alteração à lei da saúde pública para que esta proteja as costas dos mais pequenos.

Em Portug
al, vamos assistindo às dificuldades das “velhas” escolas, com falta de espaço, que procuram introduzir cacifos em espaços exíguos. A rede de escolas públicas, concorrem entre si, pois as mais novas conseguem oferecer mais unidades de cacifos distribuídos por longo de largos corredores e para todos ou para um elevado número de alunos.
Convém, no entanto salientar que a medida mais coerente para minimizar o impacto do peso dos manuais seria o fornecimento de livros/manuais com folhas destacáveis através de um picotado para que os alunos não tivessem necessidade de transportar um manual completo, com 150 ou mais folhas, para cada disciplina. Acontece que os alunos tem por dia três ou mais disciplinas que o provoca a necessidade de levar todos os livros para a escola para evitar levar “falta de material”. As mochilas enchem-se de livros e cadernos chegando a pesar mais de 10 quilos. É realmente muito peso, o que pode provocar problemas de coluna. Inventaram-se as mochilas de rodinhas, ajudam, mas os pisos nos recintos escolares não são regulares. As editoras tem vindo a dividir os manuais em 2 ou 3 volumes para minimizar o peso, mas nem todas seguem este procedimento.
Lembram-se, aqueles que frequentaram o antigo ciclo preparatório TV, que os manuais eram fornecidos por módulos de folhas que posteriormente seriam arquivados em dossier A5. Este poderia ser o modo mais adequado para resolver este problema e cumulativamente dotar as escolas da capacidade necessária de cacifos para todos os alunos.Para tal, o Ministério deveria criar regras que obrigassem os editores a disponibilizar os seus manuais por módulos que a desmontagem das páginas, para posterior transporte individualizado, para além de ajustar um formato único, com dimensões padronizadas, a fim de possibilitar a colocação dos módulos de estudo, do momento, num dossier do tipo A4. Deste modo, o aluno em cada destacaria de cada um dos seus manuais/disciplina as folhas necessárias para o próximo dia de aulas.
Estou expectante em saber quais as decisões que o nosso Ministério da Educação irá tomar a respeito.

sábado, outubro 6

As vacinas do nosso contentamento

O Plano Nacional de Saúde estabelece um calendário que permite a todos os cidadãos estar devidamente protegidos contra inúmeras doenças. Na idade escolar, os alunos, terão de acordo com a sua idade de participar nesse plano de vacinação, conforme indicado em seguida:

Dos 5 aos 6 anos - DTPa – 5.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa) ; VIP – 4.ª dose (Poliomielite) ; VASPR – 2.ª dose (Sarampo, Parotidite, Rubéola) - Nos nascidos em 1993, esta dose da VASPR deverá ser tomada aos 13 anos de idade.
Dos 10 aos 13 anos - Td – 1.ª dose (Tétano, Difteria – dose reduzida) ; VHB – 3.ª dose (Hepatite B) - aplicável aos nascidos antes de 1999 e ainda não vacinadas.
De 10 em 10 anos - Td – doses seguintes (Tétano, Difteria – dose (toda a vida) reduzida)
Mais informações, clique aqui.
Não se esqueça que todos os anos as escolas no acto de matrícula fazem uma verificação da validade da vacina do tétano e longo do ano lectivo podem realizar uma averiguação do boletim de vacinas por uma enfermeira com o objectivo de alertar para situações de esquecimento.

A última vacina a ser incluída no Plano Nacional de Vacinação foi a vacina MenC - contra as meningites e septicemias causadas pela bactéria meningococo C. Actualmente, existe um grupo de individualidades, bem como, a Associação Europeia do Cancro do Colo do Útero que recomendam às autoridades portuguesas para que a nova vacina contra o cancro do colo do útero passe integrar a lista do plano PNV. Este problema tem uma forte incidência nas jovens em idade fértil pelo que vários países decidiram incluí-la nos seus planos.
O custo actual desta vacina ronda os 500 euros, tomada em três doses para garantir a eficácia, sendo este um valor muito elevado para muitas famílias.
Segundo alguns especialistas da área, a vacina é mais eficaz na pré-adolescência e adolescência, ou seja entre os 10 e os 16 anos. Assim, se esta não for incluída no plano de vacinação a decisão caberá individualmente aos pais da criança.

Os centros de saúde têm pessoal habilitado para vacinar o seu filho e as vacinas que constam do plano nacional de vacinação (PNV) são gratuitas.