sexta-feira, janeiro 25

Direitos adquiridos devem ser repensados?


Este país que é Portugal, de brandos costumes, cultivou a ideologia que o Estado tem obrigatoriamente que apoiar os seus cidadãos, em tudo, de modo tendencialmente gratuito. É na saúde, é na educação, é função do estado DAR, sejam quais forem as condições de sustentabilidade do país

.http://www.anmp.pt/


Os políticos só pensam no poder demonstrando falta de democraticidade. Raramente os vemos a chegar a consensos alargados, pois não abdicam das suas orientações ideológicas. Preconizam regras e leis nas quais se auto excluem quanto não lhes convém.
Manifestam completas barbaridades quando justificam os seus proveitos, associados a leis antigas, que os ajudam a contornar regras. Reformam-se antecipadamente antes dos 65 anos, auferindo grandes reformas, 4 vezes o ordenado mínimo, cujo tempo contabilizado para efeitos de reforma é contado em dobro até aos 20 anos. É verdade, que a lei em 2005 foi alterada mas actualmente são 308 presidentes de câmara, 161 estão reformados.
Referem muitos que a qualidade de Presidente de Câmara lhes retira o tempo útil para a família. Segundo o secretário-geral da Associação Nacional de Municípios (ANMP), Artur Trindade, “ser eleito local obriga, invariavelmente, a um sacrifício pessoal desmesurado”
Estas posições manifestam a hipocrisia, a arrogância e o desvalorizar da inteligência dos restantes cidadãos deste país, que sabem que estes senhores só lá está para encher os bolsos.   

Questiono-me!Se a escolha de se candidatar a um cargo publico é pessoal então o mesmo teve em conta as vantagens e as desvantagens da sua opção pelo que não deve ser beneficiado comparativamente a um qualquer trabalhador que foi confrontado a ter que arranjar trabalho numa localidade longe da sua família.

Sem comentários: