Início do ano lectivo a meio vapor, pois poucas foram as escolas que abriram portas hoje. Muitas aguardam pelo dia 14 para realizarem as receções aos alunos e iniciarem as atividades letivas. O fenómeno não é novo mas traz novidades:
- muitos professores desconhecem o horário distribuído;
- os tempos de aula mudaram, passam a 45 ou 50 minutos consoante o caso;
- o número mínimo de alunos por turma aumentou;
- as faltas dos alunos podem implicar multa aos encarregados de educação;
- provas de exame nacionais de Português e Matemática no 6º Ano;
- provas de exame no 4º ano;
- novo programa curricular no 1º, 5º e 7º anos, na disciplina de Português;
- redução no 2º Ciclo no tempo dedicado ao Estudo Acompanhado, desaparecendo no 3º Ciclo;
- desaparecimento da Área de Projecto nos 2º e 3º Ciclos;
- novos livros a bom preço para as editoras;
Menos professores por conta da agregação dos agrupamentos e das alterações geradas pelo aumento do número de alunos por turma e da reestruturação curricular.
O desemprego na classe docente disparou, aumentando a corrida aos centros de emprego. Enquanto isto, o ministro Nuno Crato avisa, lavando as mãos, que com a redução do número de estudantes esta redução da oferta de horário docentes, por indicação dos directores dos agrupamentos, levará à partida a menos contratações. As ilações decorrentes desta nova realidade, segundo Nuno Crato, ficam à consideração do pessoal docente!
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