O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho resolveu o impasse
do acórdão do Tribunal Constitucional a respeito da falta de equidade sobre a
retirada de dois vencimentos aos funcionários públicos. Assim, o governo
através do primeiro-ministro vêm dizer ao povo que vai haver uma redução da
taxa social única (TSU) para 18% diminuindo deste modo as contribuições das
empresas, o acréscimo da taxa de descontos para a Segurança Social para 18%,
mais 7 pontos percentuais, para os trabalhadores do privado, mantém na prática
12 salários na função pública e os pensionistas e reformados continuam a perder
os subsídios de férias e de Natal.
Ainda, houve uma menção do Pedro Passos a respeito dos rendimentos de
capital e de riqueza, mas sem especificou o vai ser alterado.
Com base nestas noticias, o PS de Seguro já avisou que vai
chumbar o próximo orçamento de estado tanto mais que este PS pede deste sempre
a renegociação da divida e o alargamento temporal da mesma.
É
sempre bom relembrar que há quem tenha muitos bens móveis e imóveis, sem
apresentar declaração de IRS, vivendo melhor que a grande maioria. O povo quer
é mais moralidade nas decisões e saber o que vai acontecer a estes indivíduos. Os empresários liberais não vão ser chamados a participar neste
esforço coletivo. Será justo?
Os descontos na TSU visam permitir baixar a taxa de
desemprego das empresas, resta saber se estas irão aproveitar esta folga
orçamentar para esse efeito. Não havendo tanto rendimento líquido disponível na
população ativa, com certeza que a procura interna vai diminuir. Estas medidas
poderão ter o efeito contrário ao esperado.
Pessoalmente, importa pensar que quem recebe 1000 euros
brutos vai passar a descontar mais 70 euros por mês, ficando com menos esse
valor mensalmente, crescendo as suas dificuldades para garantir as suas
despesas mensais, e que no fim do ano o estado embolsou 70*14=980 euros
(corresponde a um vencimento).
Teremos que contar com mais manifestações e “mais” medidas, se
estas não produzirem os efeitos necessários.
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