Este país que é Portugal, de brandos
costumes, cultivou a ideologia que o Estado tem obrigatoriamente que apoiar os
seus cidadãos, em tudo, de modo tendencialmente gratuito. É na saúde, é na
educação, é função do estado DAR, sejam quais forem as condições de
sustentabilidade do país
.http://www.anmp.pt/
Os políticos só pensam no poder demonstrando falta de democraticidade. Raramente os vemos a chegar
a consensos alargados, pois não abdicam das suas orientações ideológicas. Preconizam
regras e leis nas quais se auto excluem quanto não lhes convém.
Manifestam completas barbaridades quando
justificam os seus proveitos, associados a leis antigas, que os ajudam a
contornar regras. Reformam-se antecipadamente antes dos 65 anos, auferindo
grandes reformas, 4 vezes o ordenado mínimo, cujo tempo contabilizado para
efeitos de reforma é contado em dobro até aos 20 anos. É verdade, que a lei em
2005 foi alterada mas actualmente são 308 presidentes de câmara, 161 estão
reformados.
Referem muitos que a qualidade de Presidente
de Câmara lhes retira o tempo útil para a família. Segundo o secretário-geral
da Associação Nacional de Municípios (ANMP), Artur Trindade, “ser eleito local obriga,
invariavelmente, a um sacrifício pessoal desmesurado”
Estas posições manifestam a hipocrisia, a
arrogância e o desvalorizar da inteligência dos restantes cidadãos deste país,
que sabem que estes senhores só lá está para encher os bolsos.
Questiono-me!Se a escolha de
se candidatar a um cargo publico é pessoal então o mesmo teve em conta as
vantagens e as desvantagens da sua opção pelo que não deve ser beneficiado
comparativamente a um qualquer trabalhador que foi confrontado a ter que
arranjar trabalho numa localidade longe da sua família.