domingo, julho 8

Aleluia! Avaliações dos funcionários da Função Pública vão passar a ser públicas

O Governo procura legislar mas os pequenos “patrões” do estado, que estão espalhados pelo país, em câmaras, em repartições, secretarias ou noutros serviços conseguem fazer aquilo que bem entendem. Estes sim, mandam no país. Se entenderem não realizar avaliações, estas não se efectivam. Milhares de pessoas, funcionários públicos, não foram no ano transacto sujeitos a qualquer avaliação. Estes “chefinhos” que empatam as medidas dos seus superiores hierárquicos deveriam ser bem penalizados.
É justo ser avaliado mas também o é saber qual a avaliação dos nossos colegas e superiores hierárquicos.

A verdade é que todos nós se não avaliamos o trabalho dos colegas, pelo menos temos uma noção das pessoas que mais valorizarmos pelo esforço, competência e desempenho.

As avaliações sendo públicas tornam os ambientes de trabalho mais pacíficos e cordiais não existindo condições para proliferarem mentiras a respeito.
O secretismo é um meio facilitador para ser criarem preferências ocultas ou esconder a ineficácia dos próprios serviços.

Consta que os dirigentes também vão ser avaliados. Acho muito bem!
Avaliar é difícil? Os avaliados só pretendem ser avaliados por alguém com conhecimento de causa e que seja um indivíduo integro na argumentação e selecção dos melhores, sem olhar a dependências e relações de amizade.
A avaliação é difícil pois deve ser justa e coerente com a própria competência de quem chefia. O desempenho de um dirigente está associado à avaliação da instituição a que preside e ao grupo de funcionários que coordena.
Não basta ser dirigente! Não basta coordenar o trabalho, é preciso que se definam objectivos anuais, que sejam ambiciosos, e que se trabalhe conjuntamente com os seus subornados liderando-os nesse esforço colectivo.
Os serviços também deveriam ser seriamente avaliados. Isto é, anualmente é necessário que seja efectuada uma rigorosa avaliação dos serviços/instituição através de uma comissão interna e por outra externa. Da análise da síntese de ambos os grupos de avaliadores resultaria uma avaliação mais justa. Esta avaliação deveria apontar soluções para os problemas apresentados, bem como dar indicações de novas metodologicas e/ou adaptações a seguir no futuro.
Num estado democrático não faz qualquer sentido esconder o valor da contribuição de um determinado funcionário. Que seja público o seu reconhecimento!

Sem comentários: