terça-feira, julho 3

O tabaco na perspectiva económica

Se analisarmos a proposta da Lei do tabaco verificamos que o preço do tabaco vai passar a ter valor mínimo. Este facto deveu-se, segundo alguns, à pressão das empresas tabaqueiras. Acontece que este facto vai permitir que exista concorrência no sector. As marcas passaram a correr entre si e os empresários poderão vender a qualquer preço, desde que respeitem o valor mínimo estabelecido. Os comerciantes ficarão a ganhar pois poderão melhorar as suas margens de lucro, que actualmente são insignificantes. Não se admirem que dentro em breve, à semelhança do que acontece com as bebidas, o tabaco tenha preço diferenciado de acordo com o horário da compra ou com a escolha do estabelecimento para a sua aquisição.
Quanto à decisão de fazer do seu estabelecimento um espaço sem fumo, com fumo ou misto vão pesar vários factores. Um desses factores é a influência do número actual de clientes fumadores e dos consumos associados este indivíduo. Segundo consta, o consumidor fumador acaba por gastar mais que o cidadão não fumador. Também, é verdade que o indivíduo fumador está a alterar os seus hábitos, em virtude do custo do maço de tabaco, a sua preferência reside no preço e não na marca.

Concorrencialmente, é sensato estabelecer um prazo de preparação dos estabelecimentos para a efectiva escolha do tipo de estabelecimento. É necessário um prazo na medida em que alguns terão de realizar obras para adequar o espaço para zonas de fumo e zonas sem fumo. Além do mais não seria justo a entrada em vigor numa altura e para outros noutra.

Eventualmente, a maior dificuldade vai ser fazer ver ao cidadão Português seja ele quem for que deve respeitar a Lei.
A ver vamos, o que acontece!

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