segunda-feira, junho 18

Os nossos políticos são pessoas da maior seriedade e honestidade!


Segundo o jornal "Público”, o ex-presidente da Câmara Municipal de Celorico da Beira, foi hoje condenado pelo tribunal local a uma pena de cinco anos e dez meses de prisão, ficando ainda proibido de exercer cargos públicos num período de cinco anos.
É Injusto, ficar proibido de exercer cargos públicos por tão pouco tempo, devia ser para sempre. Talvez, assim, os actuais autarcas tenham maior temor em cometer ilegalidades.
São poucos os casos julgados e condenados. Seguramente, a dificuldade está em reunir a prova do dito crime, Poderia ser mais fácil se o ónus da prova de alguns crimes, nomeadamente de corrupção e do enriquecimento fácil, ficasse a cargo do acusado. Qualquer pessoa honesta estaria disposta a demonstrar a origem dos seus bens a um juiz.

Os “portugueses” privilegiam os políticos de nome manchado, pois votam neles para continuarem a comandar os destinos de algumas autarquias. Estamos perante um problema cultural, um Chico esperto desembaraça-se melhor de um Zé honesto que vive com traumas existenciais. Os progressos do concelho serão melhores com o dito Chico esperto. Será?

Cada vez mais me convenço que a população em geral tem que criar oposição e decidir as matérias legais relativas aos políticos. Não faz sentido os políticos definirem leis para os próprios e que quase nunca vão de encontro com o interesse geral mas sim com o interesse particular dos mesmos.
Acontece que os outros políticos sérios, tudo fazem para que isso não aconteça. Assim protegem-se uns aos outros? Eu cá não os condeno! O Tanas!
Os senhores políticos, do governo, do parlamento e os outros, na sua maioria olham para o bem-estar dos colegas políticos dificultando a análises das situações.
Vamos todos pedir que o enriquecimento fácil seja condenado e que os indiciados sejam obrigados a pôr as cartas na mesa, isto é, que mostrem a origem dos bens do seu agregado familiar. Deveríamos ir mais longe, criando leis que criassem a obrigatoriedade de averiguações aos rendimentos dos anteriores durante 10 anos (10 no mínimo) após o término do cargo autárquico desempenhado.

3 comentários:

Anónimo disse...

Aprendi muito

cesarrasec_230@hotmail.com disse...

Lamento que Portugal tenha essa situação.
Cá no Brasil estamos muito melhor, pois aperfeiçoamos a herança.
Aí alguns vão presos. Aqui NENHUM.
O próprio Lula - digníssimo presidente desta merda - quando surgiu a denúncia do "mensalão" - e o deputado afirmou que o havia avisado, negou.
Quando começaram a surgir provas de que seus auxiliares próximos estavam envolvidos, disseu que "não sabia".
E assim vai o Brasil, por mares (de corrupção) nunca dantes navegados. (Que Camões me perdoe a citação em tal assunto).

cesarrasec_230@hotmail.com

cesarrasec_230@hotmail.com disse...

Ah ... Em tempo.

O deputado denunciante, que também não é flor que se cheire está cassado