sexta-feira, junho 20

CRESCER, É PASSAR POR BONS E MAUS MOMENTOS

O EXAME NÃO FOI DIFICIL, FOI FACILISSIMO.
“Magnífico”, meu caro Watson. Os resultados foram os esperados. Os “putos” saltaram de alegria. Foi uma chuva de 4 e 5. Apanhei os stores de surpresa e enganei os pais. O povo é mesmo leigo na matéria. #Extracto retirado da biografia da Ministra Mestra na Adulteração das Estatísticas#.
Onde está a diferenciação positiva? De nada ou pouco serviu os professores andarem a instigar os alunos a serem mais aplicados no decurso do ano lectivo. Se antes, muitos alunos, referiam que era suficiente fazer para um teste sem estudar ou com apenas 30 minutos de estudo, agora vão começar a pedir dispensa das aulas. Os bons alunos admiram-se com o grau de facilidade dos exames e questionam-se quanto ao efeito desejado pelo ministério. Os mais fracos saíram satisfeitos com seu desempenho e pela revelação das suas capacidades ocultas, enquanto manifestam algum desalento. Se tivessem estudado mais teriam obtido o melhor resultado, do ano ou dos anos, numa prova escrita.
Se é preciso preparar os alunos para o seu futuro, sejamos correctos em criar as condições reais de diferenciação. Os bons alunos concerteza que gostariam de ser testados num “verdadeiro” exame, com um grau de dificuldade superior, o que não aconteceu. Os professores destes alunos estarão desarmados, caso alguém verifique e compare os seus resultados de acesso ao 10ºano e os resultados de futuros exames.
O Ministério e a sua equipa deveriam tratar de elaborar os exames a nível de escola, para os alunos das necessidades educativas especiais, pois, hoje, muitos constataram que o exame do “ministério” era mais fácil que o seu, elaborado por uma equipa de professores da Escola.
O Futuro é incerto, e quem estiver interessado que “trabalhe arduamente” para “sorrir” daqui a uns anos. Pois a “sorte” nem sempre nos acompanha.


1 comentário:

José António disse...

Como vês o exemplo vem de cima. "Com pápas e bolos, se apanham os tolos".